A fibra dietética fermentável aumenta a secreção de GLP-1 e melhora a homeostase da glicose, não obstante o aumento da capacidade de transporte de glicose intestinal em cães saudáveis
Massimino, S.P. et al.
1998
The Journal of nutrition

Este estudo foi realizado para saber se a ingestão crónica de fibra dietética fermentável regula a expressão e síntese de peptídeos derivados do proglucagon no intestino distal para modular a homeostase da glicose em cães. Dezasseis cães adultos foram alimentados com dietas isoenergéticas e isonitrogenadas contendo uma mistura de fibras dietéticas altamente fermentáveis (HFF) ou celulose de madeira de baixa fermentação (LFF) durante um período de 14 dias, num estudo cruzado e aleatório. Um teste oral de tolerância à glicose foi então realizado e a glicose plasmática, a insulina e o peptídeo semelhante ao glucagon-1(7-36)NH2 (GLP-1) foram devidamente medidos. Os resultados mostraram que os cães alimentados com a dieta HFF apresentavam maior concentração de mRNA de proglucagon ileal, maior concentração intestinal (GLP-1) e áreas sob a curva (AUC) integradas para GLP-1 plasmático e insulina e AUC de glicose plasmática mais baixa. Os cães alimentados com dieta HFF também apresentaram alturas de vilosidades intestinais significativamente maiores, com bordadura em eEste estudo foi realizado para saber se a ingestão crónica de fibra dietética fermentável regula a expressão e síntese de peptídeos derivados do proglucagon no intestino distal para modular a homeostase da glicose em cães.
Dezasseis cães adultos foram alimentados com dietas isoenergéticas e isonitrogenadas contendo uma mistura de fibras dietéticas altamente fermentáveis (HFF) ou celulose de madeira de baixa fermentação (LFF) durante um período de 14 dias, num estudo cruzado e aleatório. Um teste oral de tolerância à glicose foi então realizado e a glicose plasmática, a insulina e o peptídeo semelhante ao glucagon-1(7-36)NH2 (GLP-1) foram devidamente medidos. Os resultados mostraram que os cães alimentados com a dieta HFF apresentavam maior concentração de mRNA de proglucagon ileal, maior concentração intestinal (GLP-1) e áreas sob a curva (AUC) integradas para GLP-1 plasmático e insulina e AUC de glicose plasmática mais baixa. Os cães alimentados com dieta HFF também apresentaram alturas de vilosidades intestinais significativamente maiores, com bordadura em escova e abundância de proteína transportadora de glicose basolateral, bem como capacidades de transporte jejunal foram (falta algo aqui). Em conclusão, observaram-se melhorias na homeostase da glicose em cães saudáveis, quando ingeriram fibras fermentáveis.